A julgar pelos últimos posts, este blog está prestes a se transformar num daqueles "diarinhos virtuais" de menininhas de 15 anos, para isso, falta pouco... O problema é que eu devo ter sido infectado pelo vírus do narcisismo, essa doença que faz o infectado crer piamente, que existe alguém no mundo interessado em saber algo de sua vida, mas prometo que estou me tratando e logo estarei bem.
Ontem sem mais nem menos descobri que sou uma pessoa formadora de opinião. Para chegar a essa conclusão foi difícil o processo for árduo e doloroso, tive que aprender da pior forma possível, contudo me restou a lição que segue abaixo.
Descobri que sou uma pessoa com um espírito critico bastante aguçado, e que a partir desse post irei medir minhas palavras, as pessoas nem sempre estão acostumadas a ouvir a verdade de forma tão dura, posso me considerar uma cruelá?
Não, não sou cruela, sou apenas um formador de opinião, e isso faz com que as pessoas ao meu redor também exerçam determinada opinião sobre a minha pessoa. È claro que se isso não acontecesse seria bom demais para ser verdade, enfim, ter uma opinião sobre determinado assunto, entretanto, deveria passar por uma série de processos mentais para que fosse possível formá-la. Assim as pessoas não ficariam tão chateadas ou tão preocupadas com a opinião alheia.
A primeira vista pode-se pensar que toda pessoa que tem determinada opinião sobre um assunto a elaborou a partir que uma análise e reflexão das várias opiniões possíveis para então optar por uma. Ledo engano, pois muitas opiniões são formadas muito mais pelo poder de persuasão de outros que pela própria reflexão das pessoas que incorporam essas opiniões. Destaca-se que persuadir significa levar a crer, ou aceitar, fazer adquirir certeza.
E devo dizer sem querer mudar a sua opinião, que não é nada bom ser um deles. Perguntam de tudo. Menos o que eu sei normalmente. Normalmente minhas palavras são evocadas pela boca de terceiros, ou então se vagam no espaço em uma cidadezinha chamada Repercussão.